domingo, 8 de abril de 2012


Dilma chega aos EUA para
assinar sete atos de cooperação 
entre os países
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
08/04/2012 | 19h14 | Washington
















Em sua primeira visita oficial da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, serão assinados sete atos internacionais, entre memorandos de entendimento e acordos e cooperação em várias áreas como comércio, aviação, ciência e tecnologia e meio ambiente.

O avião da presidente pousou hoje às 17h40 na base aérea de Washington para uma agenda oficial de dois dias nos EUA acompanhada de sete ministros: Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Glesi Hoffmann (Casa Civil), Alozio Mercadante (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), Agnaldo Ribeiro (Cidades) e Helena Chagas (Comunicação).

Pouco após chegar ao hotel em que ficará hospedada no bairro de Georgetown, a presidente se reúne com cerca de 20 empresários brasileiros que investem nos Estados Unidos. Nesta segunda, Dilma se encontrará com Obama na Casa Branca às 11h45. Depois, Dilma almoçará com o líder norte-americano e empresários dos dois países que participação do CEO Forum em um anexo da Casa Branca. Após o evento na residência do governo norte-americano, a presidente ainda participará do encerramento do seminário “Brasil-EUA - Parcerias para o Século XXI”, organizado pelas câmaras de comércio dos dois países. Neste evento estão previstos 550 participantes, entre empresários, acadêmicos e autoridades. A abertura será feita por Antonio Patriota e a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.

Dos sete atos, o ministro Patriota assinará dois memorandos de entendimento com Hillary em paralelo à reunião de Obama com Dilma: um de parceria em aviação e outro de cooperação descentralizada. O embaixador do Brasil em Washington, Mauro Vieira, também assinará outros dois memorandos. O primeiro, de cooperação técnica em terceiros países em segurança alimentar, e o segundo, de cooperação ambiental entre o Ministério de Meio Ambiente e a agência de proteção ambiental (EPA, na sigla em inglês).

O quinto ato será um memorando de entendimento sobre moradias sustentáveis e desenvolvimento urbano que será assinado pelo ministro das cidades, Agnaldo Velloso.

Cachaça é nossa
O sexto termo será assinado pelo ministro Fernando Pimentel e o representante de comércio norte-americano (USTR, na sigla em inglês), Ron Kirk. Ambos firmarão a troca de cartas de reconhecimento mútuo da cachaça e do uísque Bourbon, do Tenessee. O motivo do reconhecimento internacional da bebida brasileira é evitar que o termo cachaça não seja mais usada em outros países como “Brazilian rum” e confundida com algumas bebidas produzidas no caribe.O destilado nacional é o terceiro mais consumido no mundo e a capacidade de produção no país é de 1,2 bilhão de litros. O setor fatura R$ 2 bilhões por ano e emprega 600 mil pessoas. Atualmente, o país exporta apenas 1% da capacidade instalada tendo Alemanha, Portugal, Estados Unidos e França como principais destinos.

Por fim, o sétimo ato oficial a ser assinado será a ata da III Reunião da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, sobre cooperação científica e tecnológica realizada em 12 a 13 de março deste ano em Brasília. O signatário do lado brasileiro será o ministro Marco Antonio Raupp.

Bolsas de estudo
Além dos sete atos oficiais bilaterais, o ministro Aluizio Mercadante assinará outros 14 acordos com universidades norte-americanas para cooperação com o programa “Ciência Sem Fronteiras”, lançado por Dilma no ano passado e que distribuirá 75 mil bolsas de estudo de graduação e pós-graduação no exterior até 2014. Desse total, 20 mil delas serão nos EUA.

Amanhã, Dilma irá a Boston onde se encontrará com 34 estudantes dos 555 primeiros bolsistas selecionados pelo “Ciência sem Fronteiras”. A presidente visitará o Massachusetts Tecnology Institute (MIT), Boston, e a Universidade de Harvard, em Cambridge.

Por Rosana Hessel, do Correio Braziliense

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